Trabalho das forças de segurança é determinante para início de ano menos violento na região
(Ascom – SSP/DF) Ceilândia apresentou, em janeiro e fevereiro deste ano, 443 crimes contra o patrimônio a menos do que no mesmo intervalo do ano passado. Os roubos e furto monitorados prioritariamente pelo Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida caíram de 1.677 para 1.234. Em termos percentuais, o roubo em transporte coletivo foi o que mais diminuiu: 72,4%.
“A atuação em horários e locais específicos da Polícia Militar, com base nas manchas criminais, e a investigação de excelência realizada pela Polícia Civil, têm contribuído para a diminuição dos crimes na região”, explicou o subsecretário de Gestão da Informação, Marcelo Durante.
Ações desenvolvidas pela Secretaria de Segurança e da Paz Social (SSP/DF, em parceria com outros órgãos do governo de Brasília, também têm sido determinantes para a redução da criminalidade na cidade, seguindo uma tendência que se verifica em todo o Distrito Federal.
Os crimes letais intencionais ficaram praticamente estáveis no período levantado. Houve um latrocínio em 2017 e nenhum em 2018. Este ano houve uma lesão corporal seguida de morte, sem registro no ano passado. Quanto aos homicídios, foram 15 este ano e 13 no ano passado. Lembrando que o Distrito Federal alcançou em 2017 a menor taxa de homicídios, 16,3 por cem mil habitantes, dos últimos 29 anos.
No período analisado, houve ainda decréscimo nos roubos em comércios, de 74 para 47, com redução dos casos em 36,5%. Foram 27 crimes a menos no período. Na sequência estão os roubos de veículos, que caíram de 144 para 110 (-23,6%). O roubo a transeunte apresentou redução de 21,4%, de 1133 para 890, ou seja, 243 casos a menos que o registrado nos dois primeiros meses do ano passado.
Já o furto em veículo, que reúne situações, por exemplo, de arrombamentos ou subtração de rodas, passou de 156 casos, no período analisado de 2017, para 142 neste ano, o que representa queda de 9%. O roubo em residência caiu de 25 no primeiro bimestre do ano passado para cinco neste ano.
O subsecretário explicou ainda que as ações realizadas nas escolas com base nas pesquisas realizadas pela SSP/DF junto à Secretaria de Educação (SEE), com a participação de diretores, orientaram a aplicação de políticas públicas que atendem as especificidades onde as escolas se situam.
“A regional de Ceilândia é uma das mais atuantes. Dessa forma, com ações específicas conseguimos tirar os jovens das ruas, que são os maiores envolvidos em crimes, tanto como vítimas como infratores”, explicou Durante.
A cidade também se destaca na solução de desordens públicas. No último ano, 30% delas foram resolvidas. Gilberto Alves, diretor da Rede Colaborativa Oeste, da SSP/DF, que atende Ceilândia, disse que essa atuação contribuiu para a redução da criminalidade no local.
“A SSP/DF tem realizado ações importantes por meio dos Conselhos de Segurança da cidade, recebendo as demandas da população e dando respostas efetivas. Exemplo disso são as operações realizadas pelas polícias Militar e Civil para apreensão de drogas, poda de árvores, operações tapa-buracos, retirada de carcaças das ruas”, disse.
Edição: Joaquim São Pedro