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28/09/12 às 15h21 - Atualizado em 29/10/18 às 12h40

Secretaria de Segurança Pública ganha seu primeiro Observatório

                               
secretária da Senasp, Regina Miki, e Sandro Avelar                        Pedro Ventura

O evento teve início ontem, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil seccional DF (OAB-DF), na Quadra 515 Norte, entre 8h e 18h.

 

 

A informação qualificada é o principal instrumento de gestão para a formulação de políticas públicas. Quando o assunto é segurança, a elaboração de diagnósticos que expliquem os diferentes fenômenos criminológicos tornam-se ferramentas essenciais para a aplicação de policiamento ostensivo e investigação criminal. Difundir conhecimento e debater as diferentes vertentes da segurança pública é o principal alvo do seminário “Informação Qualificada em Segurança Pública – Instrumento de Gestão, Transparência e Participação Social”, realizado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

 

Com a participação de professores doutores, todos especialistas no tema, e autoridades do Governo do Distrito Federal foram divididos em painéis que explicam e discutem os oito eixos que formam o Programa Ação Pela Vida, além das pesquisas e experiências de outras unidades da federação que já contam com planos de combate à criminalidade em moldes semelhantes ao plano desenvolvido no DF desde 20 de abril deste ano. O evento termina amanhã, às 18, com um debate sobre a participação social na segurança pública.

 

O primeiro dia de evento contou com uma palestra de abertura ministrada pelo secretário de segurança pública do DF, Sandro Avelar. A apresentação explicou, em detalhes, como ocorreu a concepção do programa Ação Pela Vida. O chefe da pasta apresentou como a capital da República foi dividida em quatro grandes Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp) e como ocorre a aplicação do policiamento tendo como base a integração das quatro forças que formam a espinha dorsal da secretaria de segurança – Polícia Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Detran.

 

Avelar destacou, ainda, a forma com que os chamados Conselhos Operacionais Regionais (COR) são importantes para o sucesso do programa. “Temos consciência da importância da sociedade civil organizada no andamento do processo. Sabemos que é preciso aproximar o popular do trabalho institucional e além das reuniões do COR definimos para cada região administrativa um Conselho de Segurança Comunitária (Conseg), formado por pessoas da própria comunidade. Ninguém melhor do que o morador da região para saber quais são os principais problemas da localidade”, comentou Sandro Avelar.

 

O secretário lembrou na palestra que integração é a palavra de ordem na pasta e na aplicação do programa Ação Pela Vida. Além do trabalho desempenhado de forma conjunta entre as quatro forças vamos apresentar todo tipo de diagnóstico para explicar cada fenômeno criminal encontrado no DF. Se uma determinada cidade registra aumento na incidência criminal de roubo a comércios, por exemplo, temos que ter uma resposta imediata para explicar o motovi pelo qual as ocorrências aumentaram e combater essa modalidade”, afirmou.

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